quarta-feira, 29 de abril de 2009

HOMEOPATIA PARA AVES E PASSERIFORMES

HOMEOPATIA PARA AVES

Sabia como funciona a medicina alternativa na veterinária aplicada a produção de aves ornamentais. A homeopatia aplicada à veterinária é uma realidade que tem apresentado excelentes resultados práticos e apresentando vantagens sobre a medicina oficial. A aplicação e os benefícios da homeopatia na veterinária mostram sua viabilidade e reforçam suas vantagens sob o aspecto de cura ate mesmo financeiro.

╩╦╩Ação rápida e eficiente

Existe uma falsa crença que sugere ser o medicamento homeopático de ação lenta razão pela qual o tempo de resposta do organismo para com o remédio deixaria a desejar na verdade esse e um preconceito gerado por uma desinformação, que muitos contrários á homeopatia gostam de divulgar.

╩╦╩Homeopatia e patologias graves

Assim, é preciso salientar o conceito de curável na homeopatia. Para o homeopatia não existe patologia incurável, o que pode existir é o indivíduo incurável, ou seja , aquele que com sua energia vital esgotada não responde á medicação.

╩╦╩Intoxicações medicamentosas na produção

Como a medicação homeopática e exclusividade energética, já que há matéria no medicamento, não existe o risco de animais medicados transmitirem para o ovo os resíduos da medicação e desta forma determinar nascidos sem vigor.Isso sem contar que os animais estão livres de sofrerem intoxicações medicamentosa. Palavras como efeitos colaterais, resíduos tóxicos, efeitos adversos do medicamentos estarão fora do criatorio.

╩╦╩Custo menor e saúde maior
Os lucros são contabilizados pelo custo beneficio dos medicamentos , ou seja pela redução de óbitos, vigor dos filhotes, números de ovos desmamados por fêmeas, e principalmente pela eficiência da medicina homeopática em medicar animais tão sensíveis como aves ornamentais e principalmente pelos seu porte as vezes muito pequeno também podemos contabilizar os lucros , pela durabilidade dos frasco de medicamento pela facilidade de medicar e pela palatabilidade dos medicamento homeopáticos.

╩╦╩Fácil administração e ingestão

A facilidade de administrar mo medicamentos homeopáticos e outra vantagem que dever ser considerado pelo veterinário os remédios são preparados de acordo com a palatabilidade individual não havendo necessidade de ingerir grandes doses podendo ser adicionado na água de beber ou ração das aves sem altera o seu sabor ou desbalanceamento dos nutrientes ocorre também uma redução do manejo, pois se utilizando dos alimentos e água para medicar as aves , não implica em alteração de manejo. Com isso, e possível evitar o estresse ocasionado pela administração forçada de medicação oral, pelo uso de seringas e de mais manobras dolorosas, medicações individuas, outro vantagem adicionada; não se necessita doses ponderais imensas e com sabor desagradável.

╩╦╩Incremento da produção

A homeopatia além do recurso terapêutico também apresenta a possibilidade do incremento de produção, desta forma obtemos no plantel um incremento de postura, vigor em recém nascidos incrivelmente de crescimento e também o incremento de fertilidade nos casais. Ocorre na realidade um incremento de produção direta e não secundaria por haver redução de hábitos ou manutenção da saúde do plantel.

╩╦╩O controle de estresse

O criatório artificial causa as aves ornamentais um estresse considerável pelas condições artificializadas que imprimimos a esta produção manobras como limpeza diária presença de estranhos no criatório desmama realização de lotes de filhotes alternância de temperatura vacinação transporte para um novo criador ou viagens constantes aos torneios e exposições causam perdas irreparáveis a aves. O controle de estresse é competência da homeopatia e desta forma temos um firmamento para o controle dos prejuízos do estresse causados pela criação intensiva.

╩╦╩Ação preventiva e curativa

Os medicamentos homeopáticos comprovadamente exercem a função de serem medicamentos de ação curativa assim como medicamentos de ação preventiva desta forma podemos utilizados no controle e prevenção de infecções diversas, assim como o tratamento preventivo e curativo de infestação por piolhos, vermes ou coccidiose, por exemplo.

╩╦╩Em conclusão
A Homeopatia é uma ciência medica que está conquistando não só os profissionais de saúde como também de outras áreas co-relatadas como a agronomia; na verdade todas as pessoas que tem contato com a homeopatia acabam se beneficiado desta terapêutica , se interessando em ampliar seus conhecimentos sobre o assunto e conseqüentemente decidido pela não continuidade da medicina oficial para si e para seus animais apoiados em leis naturais e imutáveis e por tanto aplicáveis tanto em seres humanos como em animais, a homeopatia, de tão verdadeira é benéfica vem conquistando a adesão de um numero cada vez maior de profissionais da saúde sendo sua pratica irreversível isso pode ser comprovado na medicina veterinária onde cresce a numero de veterinários interessados em conhecer a terapêutica homeopática hora por livre iniciativa e busca de novos conhecimentos científicos hora por sofrerem por preção de clientes e ate de movimentos ecológicos.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Aminostress e/ou Aminosol x Orosol

Prezados,

Outro dia estava conversando com um amigo curiozeiro quando ele me disse que tinha optado usar o Aminostress (Ácidos Aspártico, Glutâmico, Pantotênico, Áçucares totais, Vitaminas A, B1, B2, B6, B12, C, D3, E, K3, Nicotinamida, Sódio, Cloro, Cálcio, Magnésio, Biotina, Aroma, Colina e os aminoácidos Alanina, Arginina, Cisteina, DL-Metionina, Fenilalanina, Glicina, Histidina, Isoleucina, L-Lisina HCL, Lisina, Metionina, Prolina, Serina, Tirosina, Triptofano, Valina) ao invés da clássica dobradinha Orosol (Ácido Pantotênico, Biotina, Cloreto de Colina, Niacina, Vitamina A, B1, B2, B6, B12, C, D3, E, K3) x Aminosol (Isoleucina, Vitamina B1, B2, B6, Cloreto de Colina, Niacina, Arginina, Fenilalanina, Valina, Triptofano, Ácido Pantotênico, Leucina; Glicose, Biotina, Treonina, Metionina, Cistina), sob o fundamento de que aquele reunia num só produto o que os outros dois continham.

Analisando a questão e efetivamente os polivitamínicos e o complexo de aminoácidos, depois de consultar o Livro Aves. Criação - Clínica - Teoria - Prática (São Paulo: Robe, 1998, p. 139) da Dra. Stella Maris Benez, constatamos que, como é sabido por muitos, dos 19 aminoácidos existentes, seis não são considerados essenciais (Alanina, Ácido Aspártico, Ácido Glutâmico, Hidroxiprolina, Prolina e Serina).

Dessa forma, após consulta a ambos, constatamos que, embora de qualidade inquestionável, o Aminostress não apresenta em sua composição os seguintes aminoácidos considerados essenciais: Leucina, Treonina e Cistina, o que apresenta o Aminosol, contudo este não apresenta o que aquele apresenta, ou seja, apenas o aminoácido essencial Tirosina.

Não restam dúvidas que o Aminostress é bem completo em sua composição indicada para pássaros, apresentando ainda os aminoácidos não essenciais supracitados, exceto a hidroxiprolina, substituindo, em tese, o Orosol e Aminosol com sua composição aparentemente mais completa e com dosagem mais forte, apresentando ainda alguns sais minerais (Cálcio, Cloro, Sódio, Magnésio) que a dupla OA não apresenta.

Entretanto, em regra, preferimos continuar, particularmente, com a clássica dobradinha Orosol x Aminosol porque a mesma permite a versatilidade de oferta conforme a época do ano, o que não ocorre com o Aminostress que, acreditamos, como o próprio nome indica, deve ser utilizado para situações de estresse causado por manejo, transporte e torneios, haja vista que, como sabemos, a cumulatividade de vitaminas hidrossolúveis não gera problemas no organismo porque o excesso é eliminado pela urina que, nos passeriformes, sai junto com as fezes, mas as lipossolúveis (A, D, E, K) quando ministradas em excesso ficam retidas no fígado, danificando-o.

Assim, com a dupla Orosol x Aminosol podemos seguir as indicações da Dra. Stella Maris Benez na obra supracitada (p. 160) nas fases de muda de penas, manutenção e reprodução, jogando com os dois, utilizando um com maior intensidade em determinada fase e vice-versa, sem macular o fígado que fica protegido pela ausência de excesso de vitaminas lipossolúveis e pelo uso de colina, conhecido protetor hepático.

Forte abraço e esperamos estar contribuindo de alguma forma, na pior das hipóteses, para a necessária reflexão.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

DICAS E QUARENTENA PARA OS ADQUIRIDOS !

Olá, temos algumas dicas que utilizamos que gostaríamos de compartilhar com voces, incluindo o nosso coquetel de boas vindas a todo filhote novo que chega e fica na denominada quarentena.
1) - Entendemos que todo curió de torneio deve ter duas gaiolas, uma para a época do campeonato e outra para a época da muda. Terminou o campeonato, muda-se o curió de gaiola e se processa uma higienização completa na anterior, deixando-a guardada para a próxima temporada e vice-versa;
2) - Utilizamos nos fundos das gaiolas papel jornal já cortado na medida que mandamos fazer nas gráficas, sendo muito bom pela absorção e higiene diária que proporciona. Não utilizamos jornal, porque acreditamos, como muitos, que o chumbo existente nos escritos, com o tempo se depositam de forma irreversível no organismo dos passeriformes, em especial naqueles que tem a mania de bicar o papel;
3) - Utilizamos sempre dois bebedouros fumê para evitar de correr o risco do curió ficar sem água na viagem ou mesmo em casa, com a queda de um deles e/ou rachaduras, afinal é sabido que todo ser vivo vive mais tempo sem comida do que sem água;
4) - Todo filhote que chega, deixamos em quarentena e fornecemos um coquetel, sendo que o mesmo é composto da seguinte sequência:
a) - Três dias seguidos de Hidrovit Pet da Vetnil, que hidrata e age como desestressante em decorrência da viagem, transporte e manejo, evitando a baixa imunológica que propicia o aparecimento de doenças, dentre as quais, a temida coccidiose, tendo em seu conteúdo o complexo de vitamina B, de aminoácidos, sais minerais e a vitamina C;
b) - Em seguida fornecemos Avecox da Vansil nos termos da bula (02 dias consecutivos com três gotas em bebedouro de 50 ml), que é um coccidiostático à base de Diclazuril que tem a função de inibir o crescimento do parasita que causa a coccidiose, além de ter Complexo B, a vitamina K e os aminoácidos Lisina, Metionina e a Colina (protetor hepático);
c) - Logo depois, entramos com o Nalyt Baby por sete dias, nos termos da bula. Após, descansamos cinco dias em água pura (filtrada ou mineral), e iniciamos o fornecimento da dobradinha Orosol x Aminosol;
d) - Desde a chegada, fornecemos diariamente farinhada CC 2030 c/ ovo de codorna que fervemos por 20' em fogo alto. Utilizamos esse ovo em face do pequeno plantel que dispomos. O fornecimento diário da farinhada é muito importante para o fortalecimento dos filhotes por meio da proteína que é fornecida, ajudando inclusive no seu crescimento, no bom empenamento e crescimento sadio das unhas e bico, sendo que à nossa farinhada recém adquirida, acrescentamos o Premix Aminomix Pet, na proporção da bula;
e) - Por cautela, desde a chegada do novo passeriforme, também utilizamos com sucesso para o combate preventivo e/ou repressivo de ácaros e piolhos que possam ser oriundos da origem, durante sete dias seguidos, um gota para 100 ml de água filtrada na banheira para o banho diário, de Ivomec EXCLUSIVO para Carneiros, que é uma embalagem verde que tem a proporção menor de Ivermectina, ou seja, apenas 0,08 %, ao contrário das demais que tem 1,0 %. Produto difícil de encontrar no mercado, mas fazendo dessa forma em pardos ou pretos, não tenho tido qualquer problema nos últimos anos com esses parasitas;
f) - Por cautela, colho as fezes e encaminho a um laboratório para exame parasitológico, assim fazendo também ao término de cada muda de penas.
Obs.: Lembrem-se, há estudos que indicam que os filhotes de curió crescem até os oito meses de vida, assim por estarem em crescimento, se faz necessária uma atenção diferenciada na questão alimentar para termos curiós saudáveis e fortes, mas sempre preocupados para não exagerar em nada, na busca da melhor alimentação balanceada, lembrando da fragilidade do fígado do passeriforme que sofre com o excesso de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K), e medicamentos desnecessários. O maior mal que assola muitos é o "achismo". Acho que é isso, então dou esse antibiótico, ou então agora é aquilo, então passo a dar aquele outro antibiótico e, quando vemos, perdemos o nosso curió não pela doença, mas sim pelo fígado, por termos nos guiado pela boca dos outros que, na maioria das vezes, não acumulam experiência hodierna.
Procure sempre um veterinário especializado em aves, na falta, faça contato com criadores experientes, mas nunca vá pela cabeça de qualquer um, pesquise, estude, aprenda com os outros e com a experiência hodierna, se possível, repito, em sendo criador, obrigatoriamente tenha contato com um veterinário.
Espero ter contribuído de alguma forma com os interessados e estudiosos do assunto.
Abraços,

sábado, 11 de abril de 2009

COCCIDIOSE - CUIDADOS/SINTOMAS/PREVENÇÃO/REPRESSÃO

COCCIDIOSE EM CANÁRIOS
(Serinus canarius)

Dra Angélica Sharon
Médica Veterinária Homeopata Especializada em Aves
Criadora de Canários de Porte
Revista SOSM 2006
Arquivo editado em 19/02/2007

A Coccidiose é uma doença mundialmente distribuída em aves de produçăo (frangos), ornamentais( canários, periquitos...) e aves silvestres criados em cativeiro (bicudos, Curió, Trinca Ferro...). É um protozoário parasita do gęnero Eimeria, multiplica-se no trato intestinal, intrecelularmente, causando danos teciduais, com sintomas de anorexia, peito seco, reduçăo da absorçăo de nutrientes, desidrataçăo, perda sanguínea e aumento da suscetibilidade a outras doenças (Mycoplasma sp., Staphylococcus sp,...).

O agente etiológico divide-se em dois gęneros: Gęnero Eimeria, (acomete galinhas e faisőes) e gęnero Isospora (aves passeriformes, psitacídeos e outros). Săo parasitas altamente resistentes no meio ambiente, năo sendo destruído por nenhum tipo de desinfetante, somente por calor (vassoura de fogo).

CICLO DE VIDA

Espécies do gęnero Eimeria completam o ciclo de vida de um único hospedeiro, apresentando reproduçăo assexuada (Merogonia) e sexuada (Gamogomia) dentro das células do hospedeiro (estágio endógeno) e Esporogonia no meio exterior (estágio exógeno). Na maioria das espécies o hospedeiro desenvolve uma resposta imune protetora espécie-específica.

SINTOMAS DE COCCIDIOSE

Irăo depender do tipo de coccídia e sua localizaçăo no intestino das aves, apresentando maior ou menor grau de intensidade e dano tecidual.

Coccidiose duodenal (Intestino Delgado) – emagrecimento, caquexia (peito seco), despigmentaçăo da pele (canários de cor que năo pigmentam adequadamente) e a recuperaçăo é lenta (canários refugo).

Coccidiose no Intestino Grosso e Reto – diarréia mucosa até hemorrágica (castanha), mortalidade em torno de 10% em frangos (em canários năo se tem porcentagem conhecida, podendo ser maior que em frangos).

Coccidiose Cecal – a presença de coccidiose nesta porçăo do intestino é demonstrado pelos sintomas graves. Em geral as aves apresentam depressăo (sono, passam o dia dormindo), manifestam dor abdominal (respiraçăo acelerada muitas vezes confundida com problemas respiratórios). A ave apresenta-se arrepiada, asas caídas, dorso encurvado, olhos semicerrados e extrema palidez. A diarréia é castanha (hemorrágica).

Sintomas gerais – fezes pastosas ou com muco, diarréia desde amarela até com estrias de sangue ou preta (sangue digerido), alimento mal digerido, aumento excessivo de apetite, fęmeas suadas no ninho, pela umidade das fezes dos filhotes com diarréia, ninhos úmidos, cloaca suja, problemas de pele e muda. Os primeiros sintomas aparecem no quarto dia após a infecçăo, quando a segunda geraçăo de esquizontes liberam Merozoítos, ocasionando ruptura do tecido.
LESŐES

Em aves necropsiadas, retira-se o tubo digestivo e observa-se macroscopicamente a mucosa externa e interna. Para cada oocisto que é eliminado nas fezes corresponde a uma célula intestinal morta. Temos lesőes intestinais catarrais, hemorrágicas, necróticas em várias porçőes do intestino e em diferentes profundidades na parede intestinal.

DIAGNÓSTICO

A coccidiose dificilmente é eliminada do plantel, porém os surtos săo comuns quando as aves năo foram submetidas a um planejamento preventivo antes de entrar na reproduçăo, através de exames de fezes para diagnóstico e controle dos efeitos dos tratamentos (Coccidiostáticos ou Coccidicidas) e imunizaçőes (CH-COX/Silvestres e Exóticos prevençăo). Săo comuns surtos após empréstimos de reprodutores, retornos de campeonatos, feiras, aves recém adquiridas ou mudanças bruscas de temperatura.

PROGNÓSTICO

Nas formas agudas o prognóstico é sempre desfavorável pelo grande número de mortes de aves e recuperaçăo lenta dos doentes.

Nas formas subclínicas (presença de oocistos nas fezes sem sintomas) e crônicas o prognóstico e reservado a bom, porém com prejuízos na reproduçăo com grande número de ovos brancos, fęmeas năo reproduzindo, filhotes fracos e mortalidade.

PREVENÇĂO E CONTROLE

Como havíamos falado os oocisto de coccídias săo extremamente resistentes no meio ambiente. Poderemos minimizar os riscos de surtos adotando várias medidas preventivas, tais como:

Manejo – higiene de gaiolas, comedouros e bebedouros, poleiros, remoçăo sistemática da matéria orgânica (fezes). Uso de desinfetantes, năo para coccídias, mas para agentes bacterianos oportunistas. Para oocistos somente vassouro de fogo.

Nutriçăo – é comprovado que aves com problemas nutricionais adquirem facilmente doenças. Principalmente farinhadas baratas, por que possuem suplemento protéico, vitamínico e minerais pobres, predispondo os canários a surtos de coccidiose e outras doenças. Deficięncia de vitaminas A, B e falta ou mesmo excesso de proteínas săo fatores nutricionais preocupantes.
Reduçăo do estresse – é um tema que daria uma outra matéria, por se tratar de algo complexo. Resumidamente alguns fatores estressante: barulhos, pessoas estranhas, luzes ŕ noite no canaril, căes e gatos, mesmos os de casa, mosquitos, piolhos, principalmente qualquer situaçăo que saia da rotina dos canários e que mantenham as aves em constante alerta. O estresse medicamentoso também existe, principalmente o uso, mesmo uma única vez, de pomadas com corticóide (quadriderme), colírio Garasone, ácidos externos) Dolemil) e antibióticos fortes e contínuos. Manter o mínimo de estresse e colonizar a flora intestinal com bactérias benéficas (Probióticos), reduzir micotoxinas nas sementes, farinhadas (Aflatox) e farinhadas de qualidade reduzem os surtos de doença e quando houverem, săo fáceis de controlar sem muitos óbitos. Quem já năo passou pela experięncia de perder aquela ave que tinha futuro promissor em campeonatos ou mesmo como reprodutor. O velho e bom ditado prevenir é melhor que remediar deve estar em nossas mentes quando criamos pássaros de qualidade.

TRATAMENTOS

Geralmente a base de coccidiostáticos (agem no desenvolvimento do parasita) ou coccidicida )matam o agente), porém esses tratamentos devem ser acompanhados com exames de fezes antes e depois da medicaçăo, para analisarmos sua eficácia. Podemos acompanhar o plantel com medicaçăo de suporte (soro, fontes nutritivas), além do tratamento homeopático. Qualquer tratamento que se adote deve ser acompanhado com exames de fezes (rápidos e baratos) periódicos pelo menos a cada 6 meses.

Sulfas – coccidicida/coccidiostático, a dosagem deve ser cuidadosa e năo pro muito tempo, por serem muito tóxicas, podendo provocar síndrome hemorrágica, diminuiçăo na reproduçăo de ovos, lesőes renais e hepáticas e finalmente azoospermia nos machos (ausęncia de espermatozóide no esperma).

Amprólio – cocidicida/coccidiostático, causa hipovitaminose.

Clopidol – coccidiostático, pouco tóxico, controlam seu desenvolvimento, é medicamento de escolha para gerar imunidade futura, podendo ser associado ao CH-COX/Prevençăo.

CH-COX/Prevençăo – complexos homeopáticos agregados a farinhadas, podendo ser usado o ano todo, minimizando situaçőes de estresse, prevenindo surtos de coccidiose, verminose, enterites inespecíficas e problemas respiratórios que aparecem com mudanças de tempo brusco. Aumenta a imunidade específica para parasitas intestinais e piolhos. Năo tem contra indicaçăo, podendo ser usado durante a reproduçăo, sem acarretar problemas reprodutivo, inclusive aumentando a imunidade dos reprodutores, que gerarăo filhotes fortes e saudáveis.

RECOMENDAÇĂO DA AUTORA EM CASO DE AVES DOENTES:

Separar as aves doentes e administrar diariamente maçă, farinhada sem acrescentar ovo por que a ave está com a digestăo lenta o ovo é muito “pesado” utilizar farinhada que tenha ovo liofilizada-Farinatta Bianco), soro na água (Hidrafort), Nalyt 100plus mais CH-COX/PLUS. Lembrem-se a cura é lenta, muitos năo resistem, por isso prevenir com Nalyt Fases e CH-COX/Prevençăo é o ideal.

BIBLIOGRAFIA:

ALTMAN, R.B.; CLUBB, S.L.; DORRESTEIN, G.M.; QUESENBERRY, K. Avian medicine and surgery. Saunders: USA, 1997. 1070 p.
BERCH1ERE, JR.; MACAR1, M. Doença das aves. Facta, SP. 2000. 490 p.
BARNES, H. J.; BEARD, C. W.; REID, W. M.; YODER JR, H. W. Disease CARILLO, R.J. Fundamentos de homeopatia constitucional. Santos : SP, 1997. 260 p.
FORTES, E. Parasitologia veterinária. 4 ed. Ícone : SP, 2004. 607 P.
LLEONART, F.;ROCA, E.; CALLÍS, M.; GUVI, A. PONTES, M.Higiene e patologia aviares. Real Escuela de Avicultura: Barcelona, 1991.421 p.
Fonte: http://www.criadourokakapo.com/index.php?secao=artigocor000079

sexta-feira, 10 de abril de 2009

05 DICAS - HIGIENE DE VERDURAS E/OU LEGUMES

Olá, pretendemos agora repassar para vc's aproveitando as 10 Dicas - Muda de Penas, os cuidados que devemos ter no trato da verdura e/ou legume a ser servido aos nossos passeriformes, sendo que a metodologia que utilizo há anos seria a seguinte:

1) - Pepino e Milho Verde. Ao adquirirmos, enxaguamos na água corrente, ensaboando o pepino com sabão neutro. Em seguida colocamos os mesmos em uma vasilha plástica com água até cobrir, sendo que a quantidade é medida num copo de plástico medidor. Colocamos água com cloro, no caso, utilizo Quiboa na proporção de uma colher de sopa para cada litro de água, deixando por até 15' submerso com um prato de sobremesa por cima para forçar a imersão;

2) - Retiro o Pepino e o Milho Verde que coloco para o tratamento acima em vasilhas plásticas separadas, passo na água corrente, ou seja, enxaguo e novamente os coloco submersos em água, só que agora com vinagre pelo tempo de 30', na mesma medida acima citada, ou seja, uma colher de sopa para um litro d'água. A água com vinagre ajuda a tirar o cheiro do cloro e a eliminar vermes, bactérias e agrotóxicos, enxaguando ao final igualmente ambos em água corrente para depois deixar na geladeira em um saco plástico separado cada um dos produtos;

3) - A verdura (chicória, almeirão ou couve) quando chega da feira ou supermercado, é imediatamente colocada na geladeira no saco plástico, sendo retirada somente no dia do seu fornecimento aos curiós, para se extrair as folhas necessárias e correspondentes ao número de gaiolas. De posse dessas folhas, coloco submerso em água com vinagre igualmente ao procedimento supracitado, deixando também por 30' para ajudar a eliminar vermes, bactérias e agrotóxicos, passando em água corrente depois para enxaguar;

4) - O pepino no dia do fornecimento, retiro da geladeira e deixo submerso em água filtrada por uma hora antes de servir aos curiós, para quebrar o gelo, assim como faço com as verduras, só que estas ficam no vinagre pelo tempo acima ou um pouco mais, ou seja, até uma hora, não havendo problemas, desde que seja depois enxaguadas em água corrente;

5) - O Milho Verde retiro da geladeira no dia em que vou servir e deixo já cortado em cima de um prato protegido das moscas e mosquistos por uma peneira de plástico, pelo tempo máximo de uma hora para tirar o gelo e evitar, como os demais, qualquer viabilidade de possibilitar o aparecimento da rouquidão.

Essas são as cinco dicas que passo para vcs que faço regularmente, sendo que esse procedimento de higienização foi extraído da primeira edição do Livro AVES da Dra. Stella Mares Benez, esperando estar contribuindo de alguma forma com o trato dos nossos passeriformes.

Abraços,

Antonio José Pêcego

10 Dicas - Muda de Penas !

Pois é, estamos na baixa temporada, conhecida como época da muda de penas no mundo dos passeriformes, que sabemos que não se trata de uma doença, por isso não se fornece remédios, como muito se costuma dizer. Cada criador tem já a sua receita, outros mais novos, não as tem ainda, por isso mesmo, com o intuito de ajudar e apresentarmos o nosso método, vamos passar abaixo o procedimento adotado com sucesso há anos por nós nesse período anual que os nossos curiós passam, esbanjando ao final saúde, vitaliciedade e beleza na plumagem, lembrando sempre que devem ficar em local arejado, mas tranquilo e com luminosidade amena:

1) Fornecemos durante 14 dias o Hemolitan Pet da Vetnil (uma gota para 50 ml de água filtrada ou mineral), combate a anemia que ocorre com a queda das penas e ajuda na formação de nova e bela plumagem, contendo na composição complexo de vitamina B, vitamina K, Ferro, Cobalto, Cobre, Zinco e outros, sendo que dado em excesso é nocivo ao fígado em face da vitamina lipossolúvel K e do Ferro;

2) Descanso em água pura por cinco dias;

3) Fornecemos Nalyt Muda da Amgercal por sete dias, descansa cinco e mais sete dias (uma grama para 50 ml de água filtrada ou mineral). Polivitamínico excelente (vitaminas lipossolúveis e hidrossolúveis), com os aminoácidos Metionina e Lisina, assim como Sais Minerais. ATENÇÃO: POR CAUTELA, RECOMENDAMOS ESSA DOSAGEM ACIMA PARA 100 ML DE ÁGUA, OU MANTER A MESMA DESCRITA INICIALMENTE, MAS UTILIZAR AÇÚCAR DE UVA PARA NÃO HAVER REJEIÇÃO EM FACE DO GOSTO AMARGO QUE A TILOSINA APRESENTA;

4 ) Descanso em água pura por mais cinco dias;

5) Passamos a fornecer até o final da muda (que ocorre com o brilho das penas após o rabo igualar) a clássica combinação Orosol (Polivitamínio com vitaminas lipossolúveis e hidrossolúveis) x Aminosol (Complexo de Aminoácidos e de vitamina B) da Lavizzo (Orosol uma gota e Aminosol três gotas para 50 ml de água) com o primeiro três vezes na semana e o segundo duas vezes na semana, conforme recomendação da Dra. Stella Mares em seu Livro "Aves" em sua primeira edição;

6) Diariamente, se o curió não estiver gordo, fornecemos farinhada da CC 2030, do contrário dia sim, dia não;

7) Diariamente ou dia sim, dia não, pepino, chicória/couve ou almeirão (Passamos primeiro em água corrente, deixando depois ambos por 30' na água com vinagre na proporção de uma colher de sopa para cada litro d'água, assim como o pepino, primeiramente, notadamente quando de sua aquisição, lavamos com sabão de pedra ou de coco, em seguida enxaguamos e colocamos por cerca de 15' na água com cloro ou Quiboa, em igual proporção que utilizamos acima, sendo essas indicações da Dra. Stella Mares na mesma obra acima citada);

8) Se Pardo, banho de sol só depois da muda de pardo, do contrário, sempre que possível banho de sol antes das 10h00m por no máximo 10', dependendo do horário de exposição e da intensidade do calor, sempre sob as nossas vistas;

9) Banho de banheira diário, com aplicação de vinagre de maça duas a três vezes por semana (três gotas para 100 ml de água) que ajuda a manter a higiene, brilho e afasta a oleosidade excessiva e parasitas, retirando-a em seguida ao banho com troca de papel de fundo que é de jornal sem impressão, adquirido em gráfica sob medida;

10) Higiene diária com troca semanal dos bebedouros para higiene, assim como utilizamos peneira para retirar a poeira e cascas de sementes. Com isso, em regra, com dois meses os curiós já se encontram empenados com o rabo igualado.

Sucesso !!!